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Palavra pastoral

Pastores e a Politica

Publicada em 16/08/21 às 17:20h - 191 visualizações

por Igreja Batista da Provisão


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 (Foto: Igreja Batista da Provisão)

Graça e paz amados,

Hoje acordei as 04:00hrs para minha oração matinal e em meio as minhas palavras com Deus me veio esta mensagem aos amados irmãos e lideres. Venho ao longo de minha história no cristianismo, que por sinal já vai para 25 anos desde a primeira vez que pisei em uma igreja Cristã, lembro como se fosse hoje. Estava dentro de uma igreja para passagem do ano. O ano era 1991 e desde então tenho presenciado o assunto corrente em nosso meio: Pastores/obreiros (pregadores) e a política. É certo ou errado? Eis a questão.

 

Uma quantidade considerável destes (pastores/obreiros) se envolveram na política de minha cidade natal (são Lourenço). Posso dizer com experiência que quase, diria eu, todos os envolvidos na Política caíram de seu objetivo primeiro (o evangelho) e/ou influenciando e sendo influenciados deixaram seus respectivos ministérios ou serviram nele em parte, tendo estes depois que resolverem dois assuntos bem distintos um do outro. Por outro lado, conheço um pouco da Bíblia a Palavra de Deus, pois nestes anos me esforcei e me esforço diariamente para complementar meu chamado com ela apenas, a Palavra do meu Deus e alguns livros e uma teologia pura e simples, aperfeiçoando, e assim integrando mais conhecimento a cada dia, para que possa criar um argumento bíblico e atual para cada dia que subo ao púlpito, e para daquele lugar levar apenas a mensagem de Deus a igreja.

 

Sendo assim, sei que na Bíblia diz que algumas pessoas influenciaram diretamente os políticos, como Moisés, José, Davi, Salomão, José de Arimatéia, enfim, tantos outros que se for citá-los aqui, o espaço será pouco. Inclusive tendo este último, com a sua influência política, alcançado ordem para que o corpo de Jesus fosse tirado da cruz e sepultado no túmulo de sua família. Vejo muitos líderes usarem exemplos como José e Daniel (são os mais referenciados pelos pastores políticos) que em suas respectivas épocas foram grandes políticos etc. Não precisei completar meu seminário para saber que isso não passava de melado na boca de uma criança. É agir de engano com um povo mau instruído e com um amparo de nossos pastores que deixavam estes homens subir num púlpito e dizer esta besteira num pais onde impera a democracia e não monarquia. Todos deveríamos saber e /ou ensinar também que segundo a Bíblia a palavra destes homens de Deus (José-Daniel) era a ultima palavra. Mas em nosso pais esta contextualização não é válida biblicamente. Até a palavra do presidente é contestada, avacalhada e zombada: pasme: pelos cristãos.

 

Uma nação que zomba de suas autoridades mesmo sabendo que é anti-bíblico isso fazer, claro que aceitará esta proposta de seus líderes, principalmente dirigidas de um púlpito com alguns chavões (Deus me falou/me mostrou etc.). Já que o acima relatado ocorre, qual o motivo então, de (particularmente eu-pastor Adélcio) ser contra tal posição, mas especificamente os cristãos (obreiros/pastores), serem participantes ativos da formalidade política de nossa sociedade?

Não quero aqui fazer nenhum juízo de valor, e/ou menosprezar a quem quer que seja, pois, nosso site não é para isto, mas diante de alguns acontecimentos não poderia deixar de me expressar sobre o envolvimento dos nossos irmãos em Cristo (pastores/obreiros) na política. E de uma determinada maneira, até sendo alguns rejeitados pela sociedade, por que não sabem se são políticos ou pastores. Um dia estão eles nos púlpitos, outro estão nas festas, comícios e lugares que um pregador não deveria estar a não ser para anunciar a Cristo. Nesta quinta dia 15-09-2016 por volta das 20:25Hrs fomos surpreendidos por uma carreata política em nossa cidade em meio a um culto ao Senhor. Fomos levados a interromper a Palavra para esperar toda comissão e/ou politicagem passar diante da Igreja, com seus auto-falantes, roncos de motores provocados ao passar pela porta da igreja. Mas, a reverencia e o respeito pela religião tradicional, esta, claro que sim foi determinada.

 

Pois segundo relatos (pós carreata), eles só poderiam sair as ruas depois que terminasse a realização religioso da religião tradicional da cidade. Diante disso, fiz até menção aos membros que na igreja estavam: irmãos como sentir-se-iam vocês sabendo que o pastor de vocês estaria nesta carreata? Parariam o culto e sairiam lá na porta para dar a paz do Senhor a Ele, e voltariam depois para o culto novamente? Pessoas que lá estavam naquela noite ficaram constrangidas por tamanha desonra a Deus e aos cristãos aqui nesta cidade por parte destes políticos (claro não são discriminadores do cristianismo, não é mesmo? Eles nos amam, e nos respeitam como cristãos). Este foi o estopim desta mensagem amados.

 

Não quero aqui julgar como já disse pessoas. Uma semana antes tínhamos estudado Malaquias no capitulo 1.6. O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? Diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome? A questão no texto/capitulo é sacerdotal e política. Pois honravam mais os governantes do que a Deus. Percebemos que é nítida a reprovação do Senhor em relação ao desvio de função de um obreiro seu. Mas também podemos aqui notar a honra dada a pessoas erradas. E a questão mais interessante é que ainda questionam com Deus: Em que nós temos desprezado o teu nome?

Por isso, e por tantos outros versículos na palavra de Deus meus amados irmãos, ainda mantenho a minha distância entre ministério e política. Vi isso acontecendo na minha infância espiritual, depois na minha adolescência espiritual entrando dentro da minha igreja e convenção, e não foi benção. Na minha maturidade, Deus me deu um campo missionário, e não admitirei isso em meu campo de visão missionaria. O obreiro ou pastor que deseje este trabalho político, deve abandonar seu chamado. Ou se deseja seu chamado deve abandonar a política. Talvez surja a pergunta a esta altura: mas nem os membros de sua igreja podem aspirar pela política. Resposta: Claro que sim. São livres desde que não se utilizem do púlpito/igreja/nem membresia para suas campanhas. Tenho amigos políticos/irmãos políticos como já disse acima sei que são necessários em nossa sociedade, na igreja não há necessidade de completar o episcopado com a política.

 

Creio que existem pessoas separadas por Deus para cuidar da Sua criação, de maneiras específicas. O Senhor nos orienta em 1 Co 7.20, para que fiquemos na vocação em que fomos chamados.

Sei que sou contrário ao pensamento de alguns, mas sei também que a Palavra deve ser obedecida, pois como ela mesma diz no Salmo 119.105, ela é quem ilumina o nosso caminho para não nos afastarmos desse caminho, devemos guardar essa maravilhosa Palavra em nosso coração, conforme diz o Salmo 119.11, assim não pecaremos contra o Senhor da Palavra. Por isso deixo abaixo alguns pontos para o obreiro/pastor refletir.

 

Sei que não é necessário usar versículos bíblicos, pois quem lê as escrituras e até os obreiros/pastores que são políticos no seu íntimo sabe que não dá para conciliar as duas coisas. O chamado ao ministério é algo muito gracioso da parte de Deus, não posso expressar esta grandeza de oportunidade, pois poderia errar/falhar me expressando por palavras humanas o que é ser chamado por Deus ao ministério. Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.1 Timóteo 3:1. Vamos ver então alguns pontos claros que devemos observar: Texto abaixo é  transcrito integralmente do livro EETAD - Teologia do Obreiro, o ministério, suas qualificações e seu exercício, autor Raimundo Ferreira de Oliveira, 2007, p. 107-108.

Se o obreiro cristão deseja sucesso no seu ministério, paz para a sua alma e tranquilidade para a igreja, ele deve ter o seguinte em mente:

1. Evitar compromissos com qualquer partido político, seja ele da situação ou da oposição. Assim agindo o obreiro terá livre curso entre os crentes e autoridade para agir na solução de possíveis problemas políticos que venham surgir entre membros da sua igreja em vésperas de eleição.

2. Nunca prometer o apoio da igreja a candidato algum, sob qualquer pretexto. Como rebanho, os crentes devem obedecer aos seus pastores no que tange ao cumprimento do que ensinam as Escrituras, porém, como indivíduos, eles são livres para votar em quem quiser.

3.Evitar receber ofertas de políticos, principalmente em vésperas de eleições, pois, em geral essas ofertas trazem consigo a obrigatoriedade de recompensa em votos.

4. Nunca permitir que o púlpito da igreja se torne palanque de comícios. O púlpito só deve ser usado para a condução de almas a Cristo pela pregação do Evangelho, e para exortar, consolar e edificar o povo de Deus.

Em Cristo creio que devemos aprofundar mais em nossos caminhos cristãos como diz a escritura em Hb 2.1, leitura da Palavra e temor do Senhor. Por que estes segundo a Palavra irão de mal a pior. Oremos por estes amados irmãos pastores/obreiros da Seara do Senhor que estão sem discernimento. Um pastor/obreiro na condição de cidadão tem todo o direito de candidatar-se a um cargo público. Entretanto, sugiro que durante e após sua eleição (caso seja eleito) que todo pastor/obreiro abandone a pregação.

 

Pois, assim como muitos colegas de ministério creio e acredito que o pastor/obreiro que se candidata a um cargo político está se rebaixando de sua nobre e excelente posição. Talvez hoje em dia não haja entre estes tanta reverência e empenho com o chamado. Um pastor é um homem divinamente inspirado/vocacionado pelo Senhor para envolver-se no trabalho do Reino de Deus. Foi chamado por Deus para ocupar-se das coisas espirituais. Foi vocacionado por Deus para ganhar almas para Cristo, e edificá-las e moldá-las à imagem de Jesus. Para pastorear as ovelhas do rebanho de Deus e Cristo Jesus e não para ser um politico. (At 20:24; Rm 1:1; I Co 1:1; II Co 5:3; Gl 1:1, Gl 6.14; Ef 1:1; Ef 4 11-12; Filip 2.19-21; Cl 1:24-25; I Tes . 2.4-5;  Tm 1:1, 12; 2:7, 4.18; II Tm 1:1, 11, 2.4; Tt 1.1; IPe 1.1; 2Pe 1-3; ). Fica aí a dica, e minha humilde crônica, de um servo de Deus que já está passando a dor do coração, pelo ultraje cometido por tais ímpios (não generalizando), que não respeitam a Deus, nem suas igrejas em todo nosso pais e pelo mundo a fora. Deus é aquele que nos consola, para que possamos consolar a outros com a mesma consolação que somos por Ele consolados. Ele é poderoso para nos manter firme nesta posição. Neste proposito. Dar a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus. Pastor/obreiro medite com atenção e seja uma benção fazendo a escolha certa. Deus abençoe, todos os amados irmãos.

Data de Publicação: 17/09/2016 08:15

Em Cristo;

Pr. Adélcio Ferreira 

Igreja Batista da Provisão - MG


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