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Estudos Bíblicos

Dar a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus

Publicada em 17/08/21 às 12:23h - 192 visualizações

por Igreja Batista da Provisão


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 (Foto: Igreja Batista da Provisão)

A Cesar o que é de Cesar, a Deus o que é de Deus.

Acabe filho de Onri iniciou seu reinado no 38º ano de Asa, rei de Judá (I Reis 16:29). Casou-se com Jezabel, filha do rei sidônio Etbaal, príncipe Fenício, ergueu um altar para prestar culto ao ídolo Baal em Samaria, permitiu que Jezabel e outros no seu reino adorassem deuses cananeus (I Reis 16:30-33). Seu reinado e governo foi marcado por pactos políticos com Judá (Josafá) e outros reinos vizinhos, alianças com Ben-Hadade II, Rei da Síria, com o comércio internacional acumulou riquezas e muitas outras conquistas políticas, porém foi pecador e um rei mau perante os olhos do Senhor.

Na minha interpretação bíblica sobre o Reino de Deus no novo testamento não vejo envolvimento da igreja em política, nem de seus membros orientados dentro da doutrina apostólica a serem políticos (embora não tenho nada contra membros da igreja serem políticos).

Nem vemos nenhum dos líderes cristãos nos primeiros séculos da igreja sendo ou orientando outro líder (pastor-presbítero- ou o que ensina na igreja) a ser um político para melhorar a situações públicas, e organizações dentro de sua cidade ou nação. Orando e orientando o político podemos até ter relatos. Como diz meu lema principal no evangelho. Ou é Político ou é Pastor. Os dois não tem jeito. Será que somos ultrapassados, ou estamos vendo um estilo liberal demais em nome da modernidade evangélica.

A citação de 3 personagens bíblicos como Daniel, José e Neemias, são a base que se tem como exemplo de líderes que desejam a politicagem e defendem isso na era atual. Porém teologicamente, é muito pouco diante de uma história judaica que constitui-se a mais de 5 mil anos. E ainda estes líderes são figuras de um reinado absoluto. José só estava privado de ter acesso a mulher de Potifar, o restante do Egito estava em seu poder/ Citam também Daniel como governante e esquecem, ou não faz questão de dizer que este Daniel foi lançado na cova dos leões por não fazer parte de adoração a nenhum deus, a não ser o único Deus,  o Deus de Israel / outro é Neemias , este é uma figura importante na história pós-exílio dos judeus, tal como registrada na Bíblia, provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam em Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Ne. 2:3). Ergueu os muros de Jerusalém e realizou importantes reformas religiosas exercendo papel fundamental na fixação da lei mosaica, dentro de seu Pais. Também este não se desviou de seu Deus, para satisfazer costumes e idolatria relacionada ao paganismo.

Agora isso implica teologicamente a um pastor exercer o oficio político com base bíblica nestes 3 nomes?

Isso implica teologicamente envolver a igreja em política ou ecumenismo com base nestes 3 nomes? Claro que não. Não existe base teológica para isso. É interessante a hipocrisia dos cristãos brasileiros. Se um pastor fala de dizimo. Ai, é do velho testamento, porém, se for falar de política pode buscar exemplos no Antigo testamento.

Falando agora de novo testamento, podemos relatar fatos e história da igreja. Pois tenho uma história que não mudou com épocas, teologias, ventos de doutrinas etc. A mais ou menos uns 18 anos, presenciamos fatos que já se realizavam aqui em nossa cidade (São Lourenço – MG). Os encontros ecumênicos na praça Brasil, e alguns pastores de nossa cidade já participavam, assim como hoje participam ativamente da politicagens e ativismos liberalistas gospel, na época atual em que estamos. No momento das apresentações de cada religião tinha 30 a 40 minutos aproximadamente para apresentações de seus dogmas e regime de cultos, louvores etc. O pastor ou pastores, hoje não sei pois estive fora uns 12 anos, tinham no máximo de 10 a 15 minutos para sua fala ou igreja, (hoje não sei como é feito, é fato que presenciei no passado).

Houve também um outro fato, em média a uns 25 anos um político, que se dizia convertido ao cristianismo, onde após ser lhe dado oportunidade de ir ao púlpito, para falar e granjear votos da igreja, após sua fala ao abaixar-se caiu de seu bolso um maço de cigarros, realçando assim uma grande indignação com tal igreja e seus líderes que se deixaram levar pelo político que dizia ter se convertido ao cristianismo, após eleição foi evidenciado que não havia conversão genuína em tal pessoa.

Então amados, vamos agora a fatos históricos. Queremos na verdade um reino semelhante ao de Acabe? Ou um Reino como nos ensinou os apóstolos.

Nosso problema, nasceu nos anos 300 mais ou menos da era Cristã, e seu nome foi Constantino. Este endemoniado aliou a política e a igreja com a ideia de promover paz aos cristãos. Constantino, também conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande, foi um imperador romano, proclamado Augusto (um título  romano dado tanto como nome quanto como título) pelas suas tropas em 25 de julho de 306. O imperador reafirmara o que já era do direito circunstancial da Igreja Romana, ou seja, que as igrejas cristãs locais, no que diz respeito a sua organização administrativa inclusive quanto a eleição dos bispos, e até mesmo a escolha de governos aliados à religião, (política religiosa) deveriam reportar-se à igreja de Roma, à capital. (Apostila História da Igreja. ETSC).

A diferença entre os governos (humano e de Deus) é que o governo humano político, licitamente eleito se impõe sobre uma sociedade pelo voto dos cidadãos. O vencedor ganha o direito de se estabelecer sobre o vencido. Neste caso, ou seja, nos anos dos imperadores e do imperador Constantino na época da igreja Cristã, o militarismo Romano, quando um grupo se opunha, eles tomavam o poder a força, como sempre foi de costume, e se fazia o governo local.

Porém, meus irmãos esta é a nossa forma humana de tomar o poder, não é a forma de Deus, nem dos cristãos primitivos, antecessores a Constantino. Vivemos dias atuais muito difíceis na política brasileira. Tivemos uma reforma a 500 anos mais ou menos, porém estamos mais unidos a Roma do que nunca. Seja direta, ou indiretamente, vendendo nossas relíquias e indulgências gospel, estamos nós ai outra vez.

Não sabemos quem é o lobo ou quem são as ovelhas. Como discernir e entender este momento, ou outros que virão?

Precisamos descobrir primeiro quem está no controle de todas as coisas, de quem somos servos, quem nos governa, se é César ou Deus? Assim saberemos de onde virá nosso auxílio, socorro e providencia.

Realmente o que temos visto é uma massa de manobra nas mãos de líderes sem direção. Cada hora atiram para um lado. Ou seja, são levados segundo suas próprias concupiscências. Cabe aqui o que escreveu Judas. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. Judas 1:12-13

Pr. Adélcio Ferreira - IBP




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